Os biocombustíveis de segunda geração são obtidos utilizando matérias primas vegetais que não estão em conflito com os usos alimentares. Os biocombustíveis de primeira geração, por sua vez, utilizam milho, cana-de-açúcar e outras variedades utilizadas para a alimentação animal e humana. Com os biocombustíveis de segunda geração, evitam-se as causas do aumento dos preços dos produtos alimentares e produzem-se substancias com menor impacto ambiental, já que suas emissões de CO2 são praticamente nulas.
Proesa® é a primeira tecnologia no mundo com a qual é possível produzir a nível industrial bioetanol de segunda geração e outras substancias químicas com custos inferiores ao petróleo. Além disso, pode utilizar uma grande variedade de biomassas lignocelulósicas.
Menores custos, nenhum conflito com a cadeia alimentar, adaptável às biomassas disponíveis nos diversos territórios, não precisa de subsídios, menor impacto ambiental, autossuficiência energética para a produção de bioetanol.
Inicialmente produzirá 40.000 t/ano de bioetanol, atingindo 60.000 t/ano em plena capacidade. Utiliza palha de arroz e Arundo donax (cana-do-reino), provenientes de plantações em um raio de 70 km da indústria.
O preço da gasolina nos centros de distribuição é influenciado por diversos fatores e a componente industrial é a menos relevante sob o ponto de vista econômico. Isso não significa que reduzindo os custos de produção não se possam também reduzir, ainda que marginalmente, os custos do produto em postos de gasolina.
A maior parte do bioetanol produzido pela planta de Crescentino é comprada por uma das maiores companhias petrolíferas globais, que o adiciona aos seus combustíveis distribuídos na Europa. Uma pequena parte é enviada ao distribuidor de bioetanol operante em Tortona.
A empresa assinou um memorando de entendimento com o Governo italiano para identificar os locais mais adequados para a realização de novas plantas. Serão escolhidos locais industriais abandonados, que poderão assim voltar a produzir de maneira sustentável. Atualmente, é impossível prever com precisão onde e quando surgirá a segunda planta de bioetanol na Itália.
Não, o objetivo da Beta Renewables é promover a tecnologia Proesa®, que foi aplicada pela primeira vez em escala industrial em Crescentino. Essa planta representa uma valiosa prova concreta da validade da tecnologia Proesa®. Não é intenção da Beta Renewables se tornar uma empresa produtora de combustíveis.